Trabalhando em prol do fazendeiro.
Após o comunicado de um foco de febre aftosa no Paraguai, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, divulgou em nota à imprensa que o Brasil acompanha de perto a situação do país vizinho.
Do lado brasileiro, já foram intensificadas ações de vigilância e prevenção na fronteira. Entre as medidas tomadas, estão o aumento do contingente de fiscais federais agropecuários na divisa, a colocação de barreiras volantes na região, mapeamento de propriedades de maior risco dentro do Brasil e ações conjuntas com os estados e o Ministério da Defesa.
Por ser a meta do governo brasileiro a erradicação da febre aftosa em todo o continente, o país se colocou à disposição do Paraguai para ajudar nas medidas de erradicação imediata do vírus e numa busca conjunta da solução para o problema.
O ministério atua com intensidade, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, para que todo o território nacional seja reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) até 2013.
A JBS S.A., que possui duas unidades de abate e desossa de carne bovina no Paraguai, acaba de comunicar a seus acionistas e ao mercado em geral que, em decorrência da confirmação de um foco de febre aftosa no país vizinho e da decisão do governo local de suspender temporariamente as exportações, as operações da companhia por lá serão destinadas integralmente ao mercado interno.
O abastecimento de clientes externos será atendido por unidades da empresa instaladas em outros países, informa Jeremiah Alphonsus O'Callaghan, diretor de relações com investidores do grupo.
Segundo O'Callaghan, as vendas no Paraguai representam menos de 1% do faturamento global da companhia. “ A JBS diversificou geograficamente suas operações para evitar riscos ou prejuízos decorrentes de questões sanitárias regionais” , disse o executivo. Segundo ele, a empresa possui indústrias produtivas em nove países e é capaz de acessar todos os mercados consumidores do mundo a partir de uma base global de 134 unidades de produção.
Fonte: Revista Globo Rural on-line